FILHA de José Eduardo dos Santos e Rafael Marquês trocam acusações sobre uma suposta publicação caluniosa feita pelo jornalista.




FILHA de José Eduardo dos Santos e Rafael Marquês trocam acusações sobre uma suposta publicação caluniosa feita pelo jornalista.

Confira o texto longo de Tchizé dos Santos sobre Rafael Marques (parte II):

Não satisfeito com o meu esclarecimento público que o desmascara como difamador e caluniador interessado em manchar o meu bom-nome com o artigo no qual publicou alegações FALSAS de que eu teria recebido um terreno gratuito e posteriormente vendido a uma empresa do Estado, o que provei com documentos ser FALSO e inventado por Rafael Marques ou pelas suas alegadas fontes, em reação ao meu desmentido e provas por mim apresentadas, Rafael Marques escreveu algures que lhe falta esclarecer quem posteriormente vendeu o terreno (que já não era da minha empresa), à Sonangol.

O Sr Rafael Marques deve então perguntar à Sonangol a quem comprou o terreno e não a mim, que nada tenho haver com as transações posteriores à venda do terreno a privados.

Eu não tenho nada haver com isso. Nunca trabalhei na Sonanangol em posição de decidir compras de terrenos pela Sonangol e também já afirmei que este terreno foi vendido a uma empresa privada.

Não devo satisfações da minha vida financeira e privada a ninguém.

Já provei que o Sr Rafael Marques está a difamar-me, quiçá para recuperar o protagonismo perdido nas redes sociais e noutros meios, alegando falsamente que o terreno alguma vez pertenceu à EDURB antes da compra.

Também já provei que é MENTIRA o que RM alega acerca da EDURB, pois nunca constou o nome da EDURB ou de qualquer outra empresa Angolana, como proprietária, em nenhuma das confrontações do terreno à altura do seu registo (ver as confrontações na cópia da certidão do registo predial anexa), estando este previamente em nome de uma empresa portuguesa do tempo colonial denominada “Gomes & irmãos”, bem como todos os terrenos vizinhos e a única confrontação que não era um terreno pertencente à empresa portuguesa “Gomes & Irmãos” era a estrada principal.

Se a EDURB NUNCA constou do registo predial como proprietária daquela parcela de terreno, como o poderia vender a quem quer que fosse? Só se fosse na qualidade de “burlador”, papel que duvido que a Edurb como empresa séria aceitasse fazer!

Já provei que o aludido terreno foi PAGO e NÃO foi “oferecido”, ou adquirido “gratuitamente” e provei igualmente que obtive um empréstimo bancário num banco PRIVADO (BAI e não no Banco estatal BPC), no nesmo valor do terreno e o paguei.

Não tenho nada que dar mais satisfações a ninguém e já nem tinha que estar a ser exposta gratuitamente pelo Sr Rafael Marques desta forma, que demostra maldade e Má Fé, pois contactou-me ANTES da publicação do texto e eu expliquei-lhe TUDO eu mesma, dispondo-me a mostrar as provas de que aquilo que o que Rafael Marques dizia que ia publicar a meu respeito era mentira.

Ofereci-me inclusive para lhe mostrar os documentos (que, em minha defesa acabei por ter de publicar nas redes sociais) e disse-lhe que caso não quisesse receber os meus documentos, deveria dirigir-se à conservatória do registo predial de Luanda e verificar essas alegações ANTES de fazer a publicação, conselho o qual o jornalista pelos vistos ignorou, quiçá porque o objetivo era mesmo agir de má fé.

Mesmo sabendo que eram falsas acusações, Rafael Marques fez questão de publicar o artigo com interrogações a meu respeito, certamente com vista a manchar a minha boa reputação e “aparecer” na ribalta à reboque da minha crescente popularidade.

Seria bom se a ERCA e o Sindicato dos jornalistas Angolanos avaliassem este caso do Sr Rafael Marques e outros casos semelhantes e pudessem chamar os jornalistas à razão, em vez de focarem-se apenas no Sr Carlos Alberto, que não é o único caso que merece atenção e nem me parece ser o pior deles, a bem da imagem internacional da classe jornalística e da Comunicação Social Angolana no mundo.

Nos últimos 6 anos ou mais, o Sr Rafael Marques tem-se dedicado a fazer-me acusações públicas FALSAS internacionalmente, em artigos seus, sem contactar-me para a buscar o contraditório. Fê-lo em diversas ocasiões que ignorei até hoje.

Porém, chega uma hora que temos que desmascarar e expôr a má fé deste tipo de pessoa, que diz lutar pelos direitos humanos, mas por outro lado os viola buscando prejudicar e discriminar uma cidadã pela filiação, como Rafael Marques tem feito comigo, Welwitschea dos Santos “Tchizé” presumidamente por não gostar do meu pai, José Eduardo dos Santos, Ex Presidente de Angola, com quem a relação pública de RM deve ser individual, pois de acordo com a Constituição da República de Angola, cada angolano tem direito a uma identidade única e cada cidadão é uma figura jurídica individual.

O Sr Rafael Marques deve gerir a sua sensação pessoal de “vontade de vingança” individualmente e não estendê-la a mim pela ligação familiar, pois o que está a cometer é um crime contra os direitos humanos, consagrado na convenção que leva qualquer pessoa de boa fé a crer que Rafael Marques pode ser alguém sem moral nem credibilidade para ver o seu trabalho levado a sério, pois mistura as suas quesilias e sede de vingança pessoal com o trabalho, cuja transparência sou forçada a pôr em causa face os factos.

Lamento ter que declarar que esta foi a primeira vez que Rafael Marques me contactou para ouvir o contraditório (a minha versão), como mandam as normas elementares do jornalismo. Fê-lo há um mês, acerca deste artigo sobre o dito terreno e mesmo após ter da minha parte o esclarecimento e oferta de documentos que provam e confirmam todas as minhas declarações e meios para para as verificar junto das repartições públicas (conservatória do registo predial), optou por publicar um artigo levantando suspeitas a meu respeito e buscando denegrir a minha imagem com questionamentos e insinuações que levantavam dúvidas com relação à minha honra o meu bom nome.

Esta tem sido prática reiterada deste jornalista, tendo ficado muito claras aos olhos de todos as motivações de Rafael Marques com relação à minha pessoa.

O senhor Rafael Marques diz que luta pelos Direitos humanos, não diz?Então deixe de ser hipocrita e pratique o que advoga: pare de cometer Crime contra os direitos humanos e contra a Constituição da República de Angola discriminando-me pela filiação, caluniando-me e difamando-me, ou não será jamais melhor do que qualquer um dos corruptos que alega investigar com “transparência e imparcialidade”, ou de boa fé e que merecerem castigo, tanto quanto jornalistas mentirosos que publicam factos FALSOS e destroem a reputação e a vida de cidadãos de boa fé.

Face o exposto pergunto: o Senhor Rafael Marques, é um cidadão honesto e sério? Ou tem motivações outras que não a de lutar pela verdade, como tanto advoga?

No meu caso já provou ter interesse pessoal em causar-me danos morais e reputacionais graves com consequências negativas ao nível internacional de dimensão incalculável.

Daqui a pouco quem está a ser condenado por violação dos direitos humanos é o Senhor, Caro Rafael Marques!

Assinado: Welwitschea dos Santos “Tchizé”

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